segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Expedição Extremo Sul é concluída

       Ainda em Janeiro deste ano postamos aqui em nosso blog de notícias o início da Expedição Extremo Sul. A viagem-aventura de nosso companheiro do MOTO CLUB DE CAMPOS, Paulo Victor, que iniciou no dia 15 de Dezembro de 2011 foi finalizada no último dia 23 com sua chegada a Campos dos Goytacazes.
       Uma conclusão com a emoção do re-encontro dos familiares e amigos que acompanhavam diariamente, no blog desta expedição, o desenrolar dos fatos emocionantes e o vislumbrar das belezas naturais de nosso continente Latino Americano. Paulo caprichou na sua postagem ao retratar a emoção do que sentia e na riqueza fotográfica das maravilhas expostas pela mãe natureza.


       Na apresentação do site da viagem já se predizia que o Ushuaia não seria o singular objetivo da expedição e sim o ponto extremo de um percurso de muitos objetivos: Paso Agua Negra, Carretera Austral, Geleira Perito Moreno, Vulcões Villarica, Lanin e Osorno, Cerro Fitz Roy, Punta Tombo, Estreito de Magalhães e muito mais.
       O início, no entanto profetizava que não seria fácil concluir os objetivos. A chuva que arrasou o estado de Minas Gerais foi sentida nos primeiros dias por nosso companheiro. Porém a tipicidade do verão foi marcante a partir dos dias seguintes quando o calor mostrou sua força através da seca que castigava nossos hermanos no mesmo período.
       O começo do rompimento da primeira fronteira foi através do Paraguai.  
       Ao entrar na Argentina teve o primeiro encontro fraternal com solidários motociclistas que o convidaram para seguir com eles a um encontro de motociclistas em Clorinda.
       Paulo nos confidenciou seu maior interesse pelas belezas naturais durante suas viagens e por isso sua primeira parada para este objetivo foi na laguna próximo a Las Flores (Argentina), de onde poderia visualizar o seu primeiro grande desafio: atravessar a Cordilheira dos Andes, com seus quase 5.000 metros de altitude.


       De forma solitária cruzou a imponente muralha natural entre Argentina e o Chile pelo rípio do Paso Agua Negra. Este caminho é bloqueado pela neve o ano inteiro e somente no verão, quando o gelo começa a derreter, é possível fazer sua passagem. A altitude (grande limitante físico e letal para os inexperientes), o frio, o vento da região, a inexistência de socorro e as pedras soltas e escorregadias do caminho seriam motivos mais do que suficientes para fazer muitos desistirem deste trajeto e escolher outro caminho: como o Paso de Jama, para quem vai da Argentina ao Deserto do Atacama, e o Paso Cristo Redentor, que liga a Argentina à capital chilena.
       Mas aí estava o encontro comum um dos objetivos da viagem que não é encontrado nos mapas e guias geográficos, mas que todo bom aventureiro procura: a adrenalina e o descobrimento dos seus próprios limites.
       Em Pucon , no Chile. nova parada para aproximação ao lado do vulcão Villarica, com 2.874 metros de altitude. É chamado pela população local de Rucapillan, que significa "casa do demônio".
       Próxima parada Puerto Varas, para conhecer outro famoso Vulcão Osorno. No entanto esta maravilha da natureza foi encoberta pela nuvem negra do vulcão Puyehue que estava ativo e ainda atrapalha inclusive muitos vôos para o Chile devido as suas cinzas.


       A demonstração de força feita pelo vulcão Puyehue não foram às únicas marcas das forças naturais. Em sua passagem pela cidade de Chaiten foi o momento de visualizar a destruição deste lugarejo, ocorrida em 2008 pela erupção do vulcão de mesmo nome.
       Como foi bem lembrado no blog de nosso companheiro de MOTO CLUB DE CAMPOS, o Chile ocupa o segundo lugar mundial em número de vulcões, perdendo apenas para a Indonésia. São cerca de 2000 vulcões sendo 500 potencialmente ativos. Apesar da ameaça os mesmo são também belezas naturais que além de respeitadas pela força são igualmente belos e imponentes.
       Os brasileiros estão em todo o mundo. Em terras estrangeiras (no Chile) foi marcante o encontro com quatro compatriotas. Eram caminhoneiros de Piracicaba (Thales, Lauri, Gonçalves e Fabrício) que transportavam salmão fresco. Troca de dicas, bom papo e admiração mútua da coragem de enfrentar as estradas em seus meios de condução para cumprimentos dos seus objetivos distintos.


       O prazer das viagens nas estradas está no contato com a natureza e nas pessoas que conhecemos pelo caminho. Foram vários encontros com pessoas de diversas nacionalidades nesta aventura (suíços, alemães, americanos, franceses). Mas o encontro mais providencial e solidário vivido pelo Paulo Victor foi ao lado de australianos que o auxiliaram durante uma tempestade de areia e poeira, entre Bajo Caracoles e El Chalten na Argentina. Eles estavam em um furgão e viram o Paulo parado sobre a moto tentando lutar contra o vento que o impedia de continuar a viagem e que também o forçava para jogá-lo ao chão. Graças a ajuda ofertada por eles, nosso integrante teve como sair da tempestade seguindo lentamente ao lado do veículo que escorava do vento patagônico por 85 quilômetros. No mesmo dia o Paulo ainda contou com apoio de motociclistas alemães que juntos o apoiaram por um trajeto sem a cobertura de postos de combustível.
       Na segunda metade da viagem a partir de El Calafate, na Argentina, nosso estradeiro solitário teve a ajuda e companhia de sua esposa Manuela. Em sua garupa seguiram então até o ponto extremo do continente americano e depois até Montevidéu, no Paraguai, de onde ela retornou para o Brasil para se re-encontrarem em Campos novamente.


       Com certeza esta é uma aventura que deve ser vista no detalhes e nas muitas fotos postadas pelo Paulo Victor e a Manuela em seu Blog: http://extremosul2011.blogspot.com/
       É mais uma façanha que fica para ser contatada na história dos motociclistas do MOTO CLUB DE CAMPOS.
       Ficam aqui registrados a admiração e o agradecimento a todos nossos motociclistas que nos presentearam, no ano de comemoração do 80º aniversário, com o feito de levar o nome e a marca do MOTO CLUB DE CAMPOS além das fronteiras do Brasil.

Fotos: Paulo Victor Schiammarella Maia

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Eventos e Encontros no Rio de Janeiro – Fevereiro 2012

 EVENTO
 LOCAL
 PERÍODO
200 MILHAS ROCK MOTO FEST

RIO DE JANEIRO/RJ

10 a 12
5º NIVER MC TARTARUGAS VOADORAS

PETROPOLIS/RJ
26

                                                                                           Fonte: www.mototour.com.br
Para acessar outros eventos pelo Brasil:
Moto Tour: www.mototour.com.br/plugs/modulos/eventos/listar_eventos.asp
Jornal Moto Clube: www.jornalmotoclubenews.com.br/agenda.php
AMO-RJ: www.amo-rj.com.br/regionais2011.htm

Para acessar hospedagens pelo Brasil:
Click Hoteis: www.clickhoteis.com.br
Aonde Fica: http://www.aondefica.com/



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Integrantes do Moto Club em viagem pelo Uruguai e Argentina

        Ano novo, metas novas, renovação de esperanças... e porque não novas aventuras sobre duas rodas?
Temos visto uma ótima fase de expansão dos destinos das viagens de nossos companheiros motociclistas. As divisas estaduais não têm sido mais limites para o moto-turismo e as fronteiras não são mais tão longínquas como imaginávamos.
       Recentemente tratamos aqui neste blog da Expedição ao Extremo Sul de nosso associado Paulo Victor. Hoje temos o imenso prazer de relatar mais uma bela viagem de outros companheiros do MOTO CLUB DE CAMPOS, o Carlos Eduardo Caldas (Dudu) e sua esposa Bárbara Caldas.
      Vamos deixar o Eduardo contar para todos nós como foi esta aventura:


      “No dia 02 de janeiro de 2012, Bárbara e eu saímos em nossa Yamaha FAZER 600 em direção a Buenos Aires, Argentina. No roteiro da estavam Punta Del Este, Montevidéu e Colônia Del Sacramento no trajeto no Uruguai. No retorno para o Brasil passaríamos por Gramado, Canela, Cânion de Itaimbezinho (Cambará do Sul – RS) e a Serra do Rio do Rastro (Santa Catarina).
      No primeiro dia de viagem, chuva forte até a Serra das Araras (SP). Fizemos o primeiro pernoite em Registro, quando descobri que toda minha roupa que estava no alforje tinha molhado mesmo com a capa protetora.  Sorte que tinha uma bermuda e uma camisa no baú traseiro. Ainda descobri que a alavanca da marcha não estava tendo um bom retorno e comecei a ter dificuldades com a redução da marcha. Fiquei preocupado e durante a noite liguei para Sérgio Cortes (Tio da Barbara e proprietário da SR Motos) para saber que medida tomar.
       No segundo dia de viagem, sol forte, sem sinal de chuva, boas estradas, mas ainda estava preocupado com a marcha e parei em Curitiba em uma concessionária Yamaha para tentar resolver o problema. Parecia que a mola de retorno estava sem pressão e não havia esta peça em Curitiba. Solução: colocar uma mola externa para realizar o trabalho. Funcionou, mas agora subir as marchas estava complicado. Pensei em desistir da viagem, afinal estávamos com apenas 1100 quilômetros rodados, quando resolvi parar em um posto e procurar uma mola nas imediações.  Coloquei outra mola no sentido contrário daquela colocada na concessionária. Resultado: a marcha ficou 100%.
       Nesse dia o objetivo era fazer um pernoite em Caxias do Sul. Antes de chegar, na altura de Lages, encontramos dois motociclistas de Brasília que estavam voltando da Argentina (Mar Del Plata e Buenos Aires) e Uruguai. Eles tinham acabado de subir a Serra do Rio do Rastro.  Depois de conselhos quanto ao uso de moeda estrangeira (o Real é aceito na maioria dos estabelecimentos), cuidados com a polícia, e votos de boa viagem seguimos em frente, pois ainda chegaríamos a Caxias do Sul.  Chegando lá nos deparamos com uma cidade deserta.  Perguntamos no hotel o que estava acontecendo: eram férias escolares, as indústrias também deram férias aos funcionários e todos, ou quase todos, estavam no litoral.
       Ainda com sol forte, o objetivo do terceiro dia era chegar em Punta Del Este, mas antes parei em uma patrulha rodoviária federal em Rio Grande, para pedir informação sobre onde tirar o seguro carta verde (obrigatório no Mercosul). O policial informou que tinha uma agência do Banco do Brasil que fazia o seguro. Lá fui eu para o banco com todo o equipamento de viagem naquele calor. Depois de esperar cerca de 1 hora o funcionário informou que não faziam mais o seguro, a não ser que já fosse segurado pelo banco, o que não era o caso, mas comunicou que no Chuí encontraríamos facilmente agências especializadas. Voltamos para estrada e pegamos cerca de 240 quilômetros de Rio Grande até o Chuí.  Um trecho de retas infinitas, onde o pneu traseiro começou a sofrer. Vale ressaltar que antes de chegar neste trecho, tínhamos informações que o último posto de combustível estava ali em Rio Grande.
       Chegando ao Chuí, que mais parecia uma Índia devido a confusão no trânsito, procuramos a tal agência. Pagamos o seguro carta verde para 10 dias, o que custou R$ 112,00, abastecemos a moto e  fomos em direção a Aduana. Foi bem tranqüilo fazer a migração. Documentos em mãos e um objetivo: chegar a Punta Del Este.  Logo no caminho fomos parados pela polícia (que não pode ver motociclista). Como já tinha sido instruído pelos colegas de Brasília, andei sempre na velocidade permitida para evitar problemas. Os policiais foram cordiais, pediram os documentos, olharam a moto e desejaram boa viagem.


       Enfim, chegamos a Punta Del Este. E como no Brasil, principalmente no Nordeste, para se chegar a um belo lugar se passa por muita miséria, no Uruguai não é diferente. Chegando ao local que é considerado um dos dez balneários de luxo mais famosos do mundo, nos deparamos com belas estruturas arquitetônicas e ruas lotadas. Afinal, era janeiro, calor, férias... Ainda tínhamos que procurar um local para ficar. Passamos pela rua principal que estava lotada, e chegamos bem na península, parei a moto próximo a uma pousada (Las Palmas), coloquei meu “portunhol” em prática e nos hospedamos. Foram dois dias “babando” com a riqueza do local e um belo por do sol às 21h20min na Casapueblo. Adoramos o lugar.
       Na sexta-feira (06 de Janeiro) pela manhã, depois do café (fraquíssimo por sinal) pegamos a moto e fomos em direção a Montevidéu. Passamos por pedágios que não são cobrados para moto, assim como no Sul do Brasil, e chegando ao nosso objetivo.
       Percebemos a cidade vazia, era feriado local. Trânsito bom e leve. Fomos fazer um reconhecimento quando avistamos um grupo de motociclistas em uma praça e resolvi fazer a volta e parar. Era o pessoal do L.A.M.A. (Latin American Motorcycle Association). Para minha surpresa, estavam com câmeras a postos e filmaram nossa chegada. Eles estavam lá para arrecadar presentes para crianças. Pareciam que estavam nos esperando, antes mesmo de descermos da moto já estavam nos abraçando e beijando (o que é comum por lá). Bom papo, troca de adesivos, fotos, orientações e vários convites para acompanhá-los ao hospital para dar os presentes as crianças e comermos um bom churrasco. Mas infelizmente tínhamos que voltar ao nosso objetivo do dia: Buenos Aires.


       Dois integrantes nos guiaram a um bom restaurante para almoçarmos e logo depois pé na estrada em direção a Colônia Del Sacramento para fazermos a travessia pelo Buquebus (Barco de transporte fluvial de passageiros que une o Uruguai a Argentina). No caminho mais policia, porém sem problemas. Chegamos a Colônia e fomos direto à estação de Buquebus. Compramos as passagens que o vento quase levou e embarcamos para Buenos Aires. Uma travessia de três horas com muito vento, o barco balançava demais; chegamos lá às 22h (local), 23h do Brasil.
       Passamos dois dias passeando pela bela capital, por San Isidro e Tigre onde fizemos o passeio de barco.
       Na segunda-feira, pegamos a moto e fomos em direção a Gualeguaychu que faz fronteira com Fray Bentos (Uruguai). Depois da migração, pegamos estrada com destino a Santana do livramento no Brasil. Foi o pior trecho da estrada. Passamos por Paysandu (Uruguai) e logo depois, enfrentamos um calor infernal num verdadeiro deserto uruguaio.
       Andamos cerca de 170 quilômetros sem ver uma viva alma, sem quase passar por um carro e o pior sem um posto de gasolina.  Detalhe é que com a gasolina uruguaia, mesmo andando devagar por conta da polícia, a moto entrou na reserva com 270 quilômetros, o que em baixa velocidade deveria acontecer com 320. Já estava preocupado, mas quando a reserva começou a piscar. Pensei: e agora? Quando no meio do nada, avistei uma casa simples ao lado de grande galpão e não pensei duas vezes, parei para perguntar qual era a distância para o próximo posto quando veio a surpresa: eram quatro brasileiros, agricultores que gentilmente nos convidaram para entrar, beber uma água e nos doaram cerca de três litros de gasolina o que nos garantiu chegar ao próximo posto. Nossos sinceros agradecimentos.


       Chegamos à noite em Rivera, fronteira com Brasil. Fizemos a migração e atravessamos para nosso país. Naquela altura precisávamos de um bom banho e um bom descanso.  No dia seguinte, antes de embarcar na moto, lembrei que o pneu já havia sofrido para chegar ao Chuí e como peguei muito calor no Uruguai, o pneu estava quadrado e com sinais claros de desgaste. Estava torcendo para chegar as serras gaúchas e catarinenses para voltar a fazer curvas....heheh...
       Na terça-feira (10 de Janeiro) chegamos na bela e simpática Gramado. A cidade estava cheia e quando caiu a noite o lugar ficou mais especial ainda com sua iluminação de Natal. Nos hospedamos e fomos curtir Gramado e a cidade de Canela também.
       Na quinta-feira (12) fomos em direção a Cambará do Sul para conhecermos os Cânions. Como tinha estrada de chão (ruim) deixamos a moto em um posto e contratamos um taxista para nos levar ao local desejado. Valeu muito a pena, o lugar é belíssimo.
       Voltamos para o posto, pegamos a moto e fomos em direção a Lauro Muller, (Santa Catarina) para no dia seguinte subirmos a Serra do rio do Rastro.  Uma dica: em Lauro Muller não tem hotel.  Tivemos que voltar cerca de 15 quilômetros para Orleans para procurar hotel.  Chegando lá foi mais fácil e ainda descobrimos que havia vários motociclistas hospedados na cidade para fazer a subida da Serra.  Realmente é muito bonita.  São doze quilômetros de Serra. Pena que seu topo estava coberto com muita neblina, mas mesmo assim valeu a pena.
       Depois de subir a serra, pegamos a BR 116 em direção a São Paulo, e cerca de 140 quilômetros antes, eu vi que o pneu não agüentaria chegar a Campos. Como era sexta-feira, resolvi pegar um pouco de estrada a noite para chegar a São Paulo.  Assim teria o sábado pela manhã para procurar pneu, negociar preço e trocar.
       Mais uma dica: se vai a São Paulo comprar algo para a moto, procure bem antes de fechar negócio.  No mesmo pneu achei uma diferença de R$ 150,00. O melhor preço (Bridgestone – BT 16, 180/55/17) foi na Nova Suzuki, na rua General Osório.  Não estou ganhando comissão....hehehe
       Pneu trocado, e por volta de 12h saímos de São Paulo em direção a Campos. Dois quilômetros antes de pegarmos a linha Vermelha, no Rio, o maior susto da viagem: uma linha de pipa que para minha sorte se prendeu mais na bolha da moto do que em mim.  Quase terminou ali aquela viagem maravilhosa. Como uma viagem de 6.630 quilômetros quase terminou antes por causa daquela linha. Na bolha da moto as marcas de uma quase decapitação.  Andei por vários quilômetros pensando no que poderia ter acontecido.


       Na memória, cada quilômetro percorrido, cada lugar, cada pessoa que acenava quando via aquela moto com um casal em cima.  Valeu cada dia, cada chuva, o calor, o pneu que foi embora, os amigos feitos e o companheirismo nas estradas. Realmente não dá para explicar.
       Chegamos por volta das 20h30minh e nos abraçamos, afinal, tudo correu bem.  Mais uma viagem.  E antes de entrar em casa me perguntei: Quando e qual será o roteiro da próxima viagem?"


Texto e fotos enviadas por Carlos Eduardo Caldas

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Conhecendo a Sede do Moto Club de Campos


Nossa sede. Um sonho acalentado por vários associados do MOTO CLUB DE CAMPOS durante anos teve sua pedra fundamental colocada em julho de 1968 na comemoração dos trinta e seis anos da entidade. O evento festivo realizado durante cinco dias contou inclusive com a presença dos amigos do Moto Clube do Brasil.
Quarenta e três anos depois a sede mudou muito. Nesta postagem queremos mostrar para você um pouco da nossa casa.
Além da imensa luta que foi a conquista do imóvel e a sua construção tivemos que superar muitas dificuldades para mantê-la, até mesmo passar pelo sufoco de uma inundação em janeiro de 2007.


Ocupamos uma área com cerca de 3300 metros quadrados, na esquina da Avenida Quinze de Novembro e a Rua Visconde de Alvarenga no bairro da Pecuária.


Basicamente o terreno é dividido em 02 prédios, pátio e o amplo estacionamento.



Um dos prédios é o mais antigo, foi construído entre os anos 70 e 80, e abriga a exposição permanente da associação e a sala de jogos. Apesar da simplicidade deve ser o ponto de maior concentração para novas melhorias para associação, pois nosso objetivo é aumentar e dar maior qualidade a nossa área histórica.

O prédio mais novo abriga o bar e os banheiros em sua base e na parte superior comportam dois quartos mobiliados, o escritório, banheiro e a sala de TV/reunião. Os quartos são destinados a motoviajantes que estejam de passagem por nossa cidade e que busquem o apoio de acomodações simples para curtos pernoites. Contatos através de nosso site.



sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cheia do Rio Paraíba do Sul em Campos

          As chuvas que castigaram 87 cidades de Minas Gerais trouxeram também conseqüências para as cidades do Noroeste Fluminense. Os rios Pomba e Muriaé, afluentes do Paraíba, tiveram transbordamentos que afetaram as cidades e localidades que margeiam os leitos destes rios.
           Milhares de desabrigados foram atingidos na região. Em Campos a localidade de Três Vendas, ao lado da BR356 (Campos – Itaperuna), é a mais prejudicada com a cheia do rio Paraíba. A BR356 nesta localidade esta totalmente destruída pelo rompimento do dique.
           Conforme orientação do DNIT as alternativas para o trecho danificado da BR356 são:
- Sentido divisa Minas Gerais para Itaperuna em direção a Campos: o usuário deve seguir pela BR-356 até o entroncamento para Bom Jesus de Itabapoana, onde alcança a RJ 186 e chega a este município. De lá alcança a RJ 230 e segue até a BR 101, próximo à divisa RJ/ES.
-Sentido Campos à divisa com Minas Gerais: Segue pela BR 101 até a RJ 230 até Bom Jesus de Itabapoana, acessa a RJ 186 seguindo até o entroncamento com a BR 356.


           A cidade de Campos teve momentos de tensão até quarta-feira quando o nível do rio chegou a 11 metros de altura. A Ponte Barcelos Martins foi interditada para transito de pedestres, ciclistas e motociclistas.
       Outra conseqüência que foi sentida pela população foi o transbordamento de bueiros em ruas, principalmente no Centro, no Parque Prazeres e na Pecuária. As ruas ao redor da sede do MOTO CLUB DE CAMPOS, Visconde de Alvarenga e Quinze de Novembro, foram um dos pontos que tiveram estes alagamentos. A Defesa Civil colocou, de forma paliativa, sacos de areias sobre os bueiros e disponibilizou o atendimento com moto-bombas para drenagens das águas que acumulam em alguns trechos de ruas. O transito nesta semana não foi totalmente prejudicado nestes lugares.


            Na sede do MOTO CLUB DE CAMPOS foram tomadas medidas preventivas para preservação da mesma, com a retirada de itens das partes mais baixas do imóvel e a monitoração das conseqüências das cheias.
            Apesar do cenário assustador a Defesa Civil informou que o nível do rio Paraíba do Sul começou a baixar nesta quinta-feira (05/01) em Campos. A medição feita na manhã deste dia foi de 10,93 metros. Os rios Muriaé e Pomba também baixaram neste mesmo período.


          A Prefeitura de Campos abriu pontos de recolhimento de doações para as vítimas da enchente. Foram abertos dois locais para receber as doações. Um na Secretaria de Trabalho e Renda, localizado próximo ao Jardim São Benedito e outro na Secretaria de Assistência Social, em Guarus. Os produtos mais pedidos são os seguintes: materiais de limpeza e higiene, fraldas, alimentos, colchonetes e roupas.
        A Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL) também está recebendo donativos na sede da instituição, na Avenida Sete de Setembro, entre as ruas do Gás e a Marechal Floriano.