Noite de atração e "pegadinha"

         A atípica sexta-feira de clima incerto e de fortes ventos frios marcaram a terceira semana de novembro, mas ela também foi de mais uma atração musical na casa do MOTO CLUB DE CAMPOS. Para acolhimento a sede dispõe de uma ótima e ampla área coberta e de variada opções de bebidas e pratos para começar a curtir uma boa noite de música ao vivo. 

        Os cinco integrantes da banda Aloha, formada por Rafael, Otavio, Igor, Buka e Osmar, tem pouco mais de um ano de palco juntos.  O talentoso grupo fez uma  descontraída  apresentação, com um set list que envolvia do rock nacional, reggae e roots, além da ótima presença de palco. 

        Mas esta semana do MOTO CLUB DE CAMPOS foi ainda mais curioso no dia seguinte. Tudo por conta de um contato feito por um integrante dos anos 80, que queria realizar o desejo de sua amada neta. A debutante havia comentado o anseio de entrar em sua festa na garupa de uma grande motocicleta. Como sua família não deu nenhum acolhimento a ideia, a fantasia foi posto de lado pela jovem aniversariante. 

 

 

        Mas o caminho ficou aberto para realização de uma pegadinha a ser organizada pelos pais e o avô, que nos contaram sobre o pedido e da participação do seu avô no MOTO CLUB DE CAMPOS. Solicitação feita e tarefa assumida. 

       No anoitecer do sábado o carro que levava a jovem para seu evento simulou uma parada imprevista a poucos quarteirões do destino. Neste instante várias motocicletas da associação surgem em bloco na larga rua e envolvem o veículo.  O pai então abre a porta do carro para a debutante, que mal segurava o farto sorriso e o espanto ao ver tamanho alvoroço e recepção. Ela é convidada a seguir em uma das máquinas e a seguida para sua tão sonhada festa em meio ao grupo de motociclistas. 

       Desejo realizado. 

     A todos os comprometidos associados participantes nosso agradecimento. 

Três Guianas - Expedição Amazônia

        Em 23 de outubro de 2016 mais um magnifico feito de integrantes do MOTO CLUB DE CAMPOS se concretizou. E mais uma vez teve a chancela da dupla Marcos Pires e Sérgio Cortes. 

    Os protagonistas das aventuras - Expedição 5 fronteiras (2007), Expedição Amazonas-Caribe (2009), Travessia das três Américas (2011) e Sobre duas rodas até o fim do mundo (2013) - estavam ainda, por assim dizer, "insatisfeitos" por não terem ainda completados, em percurso sobre duas rodas, todos os países continentais da América do Sul. Faltava justamente os países compostos pelas Guiana (antiga Guiana Inglesa), Guiana Francesa e Suriname (antiga Guiana Holandesa). 

    O termo Guiana significa "terra de muitas águas" em língua indígena Aruaque, e para fazer jus a predição, o percurso teve 4 travessias de balsa, 1 de canoa e 2 viagens de navio pelos rios da Amazônia. 

    As motos foram levadas antecipadamente para o Macapá devido a inexistência de estradas. No trajeto cortaram a linha do Equador, passaram pelo Oiapoque, para enfim cruzar as fronteiras internacionais. 

    Para odisseia escolheram como montarias uma Honda Tornado 250 e uma Sahara, magrelas que facilitariam transpor os trechos de estrada de chão e de barco pela Amazônia. Precisavam de motos leves e ágeis. Pena que a leveza delas sofressem tanto com o peso dos usuários, das bagagens, os intermináveis buracos e tiveram ao final da viagem, como consequências, os quadros quebrados. 

  Mas o que é uma viagem sem os perrengues que, por vezes, marcam mais que o pontos turísticos visitados. Eles tiveram falta de combustível, o "sumiço" da carteira internacional do Marcos, a forçada adaptação a "mão inglesa" em trecho a noite e sem acostamento e ainda a penúria de pernoitar em um quarto tipo "dois por dois" de madeira, sem ventilador e acompanhados de milhares de mosquitos. 

       Foram três quedas, dezenas de derrapadas, atoleiros de areia que não acabavam nunca, descidas fortes com saibro solto, pontes de madeira com taboas soltas, panelas de lama, costelas, etc. Não faltou nada no "pacote turístico aventura plus".

      Foram 31 dias e cerca 8.000 km percorridos, dos quais mais de 750 em estradas de chão. 

Ao fim, fazendo uma auto analise se eles estavam enfim satisfeitos eles responderam: 

        "Claro que SIM!!!" 

  Mas, como já estão com saudades das  estradas, já marcaram para o início de 2017 fazerem novamente a Travessia das três Américas . Só que agora em sentido inverso. 

         E aqui terminamos mais um episódio da categoria: "Não adianta explicar, você não iria entender."